segunda-feira, 6 de outubro de 2014

collateral effects in 8° day.

I didan't feel any stronger collateral effect since started with prozac, until today, my eighth day starts with dizziness, nausea and fatigue followed for headaches. througout the day were getting lighter, dispite the crises of anxiety decreased a lot.
My therapist said these effects are transient and I'll feel better very soon.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Prozacquiando.

Simplesmente estou de bom humor e disposta. Eu sei que ainda tenho problemas para resolver até ficar realmente boa, contudo já no segundo dia de uso senti os efeitos positivos e negativos do cloridrato de fluoxetina. 
Boca seca, fotofobia e uma leve desatenção foram os efeitos negativos que mais notei, em contrapartida a tranquilidade e ausência das acelerações cardíacas, menos tensão muscular e menos azia foram os efeitos positivos. 
Uma leve euforia também me foi notada, principalmente depois de sair da natação à noite, como não aceitei nenhum medicamento para dormir, ainda estou em fase de regulação do sono. 
Eu espero que ao menos a agitação noturna passe ou que eu consiga controla-la, de resto uma sensação muito boa de que as coisas estão partindo para seu devido lugar me toma. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fled away

Talking with my therapist today realized that I uses some mechanisms of scape from reality, even when I'm with my friends or doing things I enjoy, I prefer keep doing something than paying attention to everything that happens around me, even when I inserted in activities that I like. half this attention makes me almost insensitive to all other things.
Get away from reality capacity is in the same time a shield and a prision, I just wanna be safe but not trapped.
Today I start to believe that I developed this skill when I was very young, by experiencing domestic violence and the loss of family and very close friends, and admit that these events have shaped me is so painful. I didn't want that, ever, I don't wanna run way anymore.
Despite this, he said that ability can be used to my favor, how, I still don't figured out and I just hope that enlightenment comes soon.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Eu queria ter a certeza dos crentes
eu queria saber como as crianças
eu queria sentir como a carne viva
eu queria enxergar como um falcão
eu queria poder sentir alguma coisa
só alguma coisa pode mudar tudo.
Mas o que eu queria mesmo era poder.
Poder desenhar, poder fazer, poder.
Sobre minha vida, minhas escolhas
Poder conseguir.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O cão preto

Acordei as três e meia da madrugada com um peso horrível no peito, culpas flutuando por entre meus ouvidos. Acordei pensando em coisas que nunca achei que pensaria e estou me tornando alguém quem não gostaria, mesmo tentando, todo esse esforço pra mudar parece colossal e inútil.
Tenho cansaço de sobra, coleciono decepções pessoais, frustrações e desprazeres, manter uma mentira sentimental é o pior dos pesos à serem carregados e isso é por que me boicoto, tenho medo do "dar certo", falhar é mais fácil, quando se falha inúmeras vezes, os outros cansam de esperar algo diferente de você, você próprio cansa de esperar um resultado diferente. 
E as coisas não eram assim, eu costumava sonhar, sorrir com vontade e sentir tudo muito à flor da pele. Mas agora parece que fui pega por algo que acreditava que nunca iria me tocar. 
Não tem mais tesão, desenhos, longas conversas madrugada à dentro, não tem passeio. Nada parece me estimular ou acender uma vontade forte por dentro. Quem como eu, que queria sempre correr, me forcei à um trote enfadonho que parece não ter fim. 
Hoje acordei pensando em desistir de tudo, não consigo chorar, não tem pra onde correr, não tem pra quem ligar, não tem nada além de um punhado de rotina que preciso enfrentar. Hoje de madrugada super alimentei meu cachorro preto, que cresceu tão rápido e tomou tanto espaço nesse quarto que já não entra luz. 
E agora eu não sei o que fazer comigo mesma. 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Porque não me mereço.

Mas venho me esquivando de quem sou por tempo de mais, as vezes acredito que não é mais possível me reencontrar.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

das coisas que emputecem.

Não gosto que me tratem como criança, não sou criança faz no mínimo 15 anos. E quando discuto com alguém que me conhece desde pequena e sinto que me tratam como criança meu sarcasmo aflora, acabo sendo cruel e ferindo esse tipo de gente, sem remorsos. 
Hoje discuti política com um ex da minha irmã que é político, falei dos erros graves do governo e do descaso com pontos cruciais pra um crescimento sólido do país quanto nação e tive que ouvir que sou uma burguesa mimada bancada pela mãe.
Dera eu tudo isso fosse verdade, desbancando alguns argumentos desse ser humano babaca acabei por perceber que preciso fortalecer partes da minha personalidade e desestimular outras quando existe a necessidade de ser entendida e clara numa discussão. 
E me tira do sério gente que acha que discutir é brigar, não existe troca de ideias pra esse tipo de gente, existe a vontade de dobrar o ponto de vista alheio sem se quer entende-lo e ouvi-lo. 
E hoje dei a oportunidade do ouvir à alguém que só me empurrou um discurso pronto fadado ao fracasso, a sensação foi de perder tempo, mas agora de cabeça fria entendo que é um bom aprendizado para exergar o ponto de parar e ignorar certas pessoas, ser centrada e paciente e simplesmente deixar passar.
Difícil, muito difícil como todo meu sangue quente latino, mas segue o barco, vou aprender a sair de certos papos sem futuro. 
 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O que acalma.



Quando parece tudo fora do encaixe sei que existe um lugar onde eu posso acalmar a cabeça, apesar de todo o desespero de viver sei que tenho pelo que lutar. Vidas são curtas e à contra gosto das películas e mídias,desgostosas, feitas de pequenos prazeres, que em maioria são egoístas. O picolé, o cigarro, a cerveja e o orgasmo são todos egoístas, você os engole, traga e sente sozinho, compartilhar o sentir é muito difícil. 

Minha nature desconfiada dificulta minha aproximação de pessoas novas, meus amigos são os mesmos desde que posso me lembrar, mas existe um impulso interno que grita por me doar. E a tudo que amo, me doo por completo, simplesmente não sei encontrar um meio, um equilíbrio, uma média quanto à isso. 

Kira está a 2200 km de distância, ela está sendo bem cuidada por amigos que a amam também e hoje no meio de documentos, bancos e contas a pagar era só ela que dominava minha cabeça, nessa distância toda ela está sem uma identificação e apesar de ser adestrada e meu consciente saber que ela não fugiria de casa, isso me inquietou de uma forma surreal.

Volto para casa em doze dias e a primeira coisa que fiz com vontade hoje foi procurar um lugar onde pudesse conseguir ao menos duas placas com meus dois números. A casa da minha mãe fica na z.norte, perto do Maracanã, onde mais cedo teve jogo da copa e todo comércio fecharia as portas ao meio dia por medo da polícia confrontando os manifestantes, contudo consegui as benditas plaquetas depois de resolver o que tinha planejado, duas delas com o nome da Kira em letras garrafais e meus telefones.

A tranquilidade que isso me deu é injustificável, ela ainda está sem as plaquetas, mas agora consciente e subconsciente estão em paz e por hora essas duas medalhinhas brilhantes ficarão no meu chaveiro, como um amuleto fazendo sentir-me mais perto de quem me dá tanta paz, alegria e esperança.

Eu tenho pelo que lutar com vontade de lutar, isso me torna de alguma forma feliz no meio de todas as outras coisas que sinto. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

insatisfação

tenho vivido parada, parada no tempo que deveria fazer alguma coisa, e me sinto nadar contra numa corrente muito maior que meus braços possam conseguir vencer e me pergunto porque mesmo assim ainda não desisti. Nem eu sei a resposta, não sei porque estou aqui ou a que vim, são tantas dúvidas que tento não me prender mais a nenhuma questão.
Envolta em pessoas que amo mas não me estimulam em nada, sinto falta de conversas que me caibam, ideias que me abram a mente e pessoas que me atraiam. A sensação é que vivo num mundo do qual não pertenço, num corpo que não é meu e numa mente que não responde às minhas capacidades, é uma prisão total dos sentidos e desejos, uma privação contínua e latente.
E como uma velha prisioneira que conhece bem todas as pedras e fundações da própria cela, me acomodei nisso como uma invariável da vida que conheço.
E as vezes a angústia de estar nesse limbo assola a mente, faz o corpo tremer, as tripas darem voltas desconfortáveis por dentro, a insônia e a incapacidade me atinge como um soco seco e acertado na cara, dando uma prova do desconforto de estar viva.
E então eu não posso desistir, não posso voltar atrás, preciso acreditar, no que não sei, galgar alguma evolução.
E ser resistente a todas essas dores do 'não sentir' é ainda minha melhor qualidade.